welcome to cinephilosof: light,camera, action!
Nasci na virada do milênio, crescendo em um mundo de fitas VHS, DVDs, locadoras de vídeo e na rápida evolução da internet e do streaming. A música passou dos CDs para os MP3s, depois para os iPods, moldando a trilha sonora da minha infância.
Em casa, a música era mais do que som — era memória, uma mixtape geracional.
Minha imaginação foi moldada pela era de ouro do Cartoon Network, pelo carisma da Nickelodeon e do Disney Channel, e pela magia atemporal da Disney, Pixar e DreamWorks. Fora das telas, eu era igualmente fascinado pelas palavras de Ruth Rocha, Ana Maria Machado, Lygia Bojunga, Monteiro Lobato, Maurício de Sousa e Ziraldo. Histórias que alimentaram meu amor por narrativas em qualquer forma, gênero ou idioma. Minha curiosidade não tinha botão de desligar, impulsionada por coleções de enciclopédias e pela sede inquieta de explorar o desconhecido.
Hoje se fala muito sobre o tempo de tela das novas gerações, sobre a preocupação com essa manipulação e essa nova forma de alfabetização que faz parte do nosso mundo há pelo menos um século. Aqui, busco dissecar as camadas da narrativa e as suas tendências, analisando a cultura pop para provocar reflexão — com foco nas maneiras inconscientes pelas quais as histórias que consumimos passivamente acabam sendo profundamente absorvidas, e os seus porquês.




